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André Rizek chama isotônico de “Gatorade” e pede desculpas no ar

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André Rizek chama isotônico de ‘Gatorade’ e pede desculpas no arReprodução

O apresentador André Rizek pediu desculpas ao vivo ao falar o nome do isotônico Gatorade no ar, em vez de se limitar a dizer apenas o tipo do produto, como costuma ser a regra dentro da Globo. O pedido foi feito durante o programa Seleção Sportv desta terça-feira (05), ao lado dos ex-jogadores Grafite, Felipe Melo e do jornalista Sérgio Xavier.

Gatorade = isotônico

Rizek relembrava os tempos em que cobria treinos dos clubes presencialmente. Nos últimos anos, esse tipo de trabalho passou a ser praticamente proibido, especialmente nos times de maior torcida.

O apresentador comentava a notícia dos corintianos Memphis Depay e Félix Torres, que teriam se desentendido no treino antes do segundo jogo pela Copa do Brasil.

O jornalista disse ter saudades de quando os repórteres podiam assistir aos treinamentos no local. ”A gente assistia ao treino dentro do campo, a gente ouvia tudo o que as pessoas falavam.”

Neste momento, Rizek quis contar que os jornalistas bebiam o mesmo isotônico que os atletas tomavam, e falou a marca de um. ‘‘A gente bebia o Gatorade que o jogador…..desculpa, o isotônico que os jogadores bebiam.”

André Rizek aproveitou a lembrança para contar que quase apanhou em um treino também do Corinthians. Segundo ele, o lateral Vítor foi substituído no coletivo e, na saída, xingou o treinador. A revolta do atleta foi publicada por Rizek, então repórter do Jornal da Tarde. 

No dia seguinte, ao ver Rizek chegando ao treino, Vitor teria se irritado e tentado arrumar confusão com o jornalista, mas nada sério aconteceu, afirma.

Proibido falar nomes sem patrocínio

Dentro da Globo, sempre foi proibido falar marcas de produtos sem que houvesse patrocínio pago, para não fazer ”propaganda de graça”, dizem os jornalistas da emissora.

Por esse motivo, quando os repórteres noticiam, por exemplo, as vendas de Natal em um shopping, eles são orientados a dizer a localização do shopping, nunca o nome. Internamente, sempre houve incômodo por parte de alguns jornalistas.

Há quase 20 anos, em um encontro de afiliadas em Resende (RJ), um repórter da Globo Rio, já experiente na época, levantou a questão. Em sua fala aos funcionários da afiliada local e de afiliadas de Minas Gerais, ele disse que a Globo precisava começar a rever a norma de não citar nome que não sejam de patrocinadores. 

Na opinião dele, isso prejudicava o entendimento da notícia. E citou o Hotel Glória, no Rio de Janeiro, como um lugar sempre comentado nos telejornais locais, mas que nunca tinha o nome ‘revelado” nos noticiários, apenas a localização.

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